Em comissão, deputado diz que quer que presidente Lula ‘morra’

Comissão aprovou projeto que proíbe que segurança do presidente ande armada

Em comissão, deputado diz que quer que presidente Lula ‘morra’

Deputado Gilvan da Federal (PL-ES). Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados

O deputado federal Gilvan da Federal (PL-ES) afirmou desejar que o presidente Lula (PT) “morra”. A declaração aconteceu nesta terça-feira (8), durante uma reunião da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado (CSPCCO), na Câmara dos Deputados, que aprovou um projeto de lei que proíbe que seguranças do presidente República andem armados.

A autoria do projeto é dos deputados Delegado Paulo Bilynskyj (PL-SP) e Delegado Caveira (PL-PA), e teve Gilvan como relator. Em uma de suas falas, o parlamentar expressou seu desejo pelo fim da vida do chefe do Executivo Nacional. “Eu quero mais que o Lula morra, que vá pro quinto dos infernos. Porque nem o diabo quer o Lula. É por isso que ele tá vivendo aí, superou câncer, tomara que tenha uma taquicardia, porque nem o diabo quer esse desgraçado desse presidente que tá afundando nosso país. E eu quero mais é que ele morra mesmo”, declarou.

Em um segundo momento, o parlamentar explicou sua dita opinião, ao citar um trecho da Bíblia que fala que um líder pode ser castigado se fizer o mal. “Se a autoridade fizer o mal, será castigada por Deus. E vou deixar bem claro aqui, eu falei que eu quero mais que o Lula morra, não prego violência, mas vou ser honesto. Se ele tiver um infarto, eu vou ficar feliz”, disse.

O argumento de defesa do projeto se baseia no fato do próprio presidente defender o desarmamento da população. “O atual governo prega o desarmamento do cidadão, apesar da posição contrária da maioria esmagadora da sociedade expressa nas urnas no referendo sobre armas de fogo de 2005, impedindo o cidadão de exercer o direito à legítima defesa (…) No entanto, o presidente da República, seus familiares e seus ministros contam com um aparato completo de segurança armada para defendê-los da criminalidade que tanto apoiam”, afirmou o parlamentar.