Gabinete: Em entrevista, Eriberto Rafael avalia que o “vereador é o mediador entre a população e o poder público”
Durante a entrevista, o aliado do prefeito João Campos ressaltou que oposição sempre existiu
fevereiro 8, 2025 - 2:03 pm

Foto: Júlio Gomes/LeiaJá
Em entrevista ao programa Gabinete, do LeiaJá, o vereador do Recife, Eriberto Rafael (PSB), pontuou que o vereador é quem faz a ligação entre a população e o poder público. “É importante o vereador ter essa consciência de estar sempre aberto a ouvir e a buscar mediar soluções. Acho que é importante está fiscalizando, está buscando, mas construindo essas pontes realmente entre a população e o poder público”,
Para o postulante, onde há reivindicação da população é onde há ausência da atuação do poder público. Em que destacou que é necessário ir ao local onde está sendo feita as reivindicações, poder ver e entender a realidade.
“Muitas vezes as pessoas falam: a fossa está estourada. E as vezes não é, as vezes é a rede de drenagem que foi obstruída, justamente por conta de lixo irregular que foi jogado, jogado em horário irregular. Então você precisa ter um pouco de vivência para ir adequando e tentar trazer as soluções, as vezes conscientizando a população, as vezes buscando a prefeitura, as vezes buscando o governo do estado e assim por diante”, declarou o vereador para a editora de política do LeiaJá, Thabata Alves.
Ser próximo da população
Eriberto, também trouxe em pauta durante o programa, que ser próximo do povo é essencial no processo para resolver os problemas que são queixas da população.
“Acho que ser próximo traz essa vantagem também de você ter um reconhecimento muito natural da população. Então isso é bom porque as pessoas terminam lhe buscando pra resolver os problemas. Agora você tem que estar atento sempre para poder estar respondendo”,
Quarto mandato, mas é sempre um desafio; e o lema é o mesmo: estar próximo do povo
O político que já vem de três mandatos, agora no quarto mandato, eleito com 14.867 votos na Eleição Municipal 2024, ressaltou que é sempre um desafio em cada fase. “Quarto mandato, mas é sempre um desafio. Faço questão de ressaltar isso, que cada mandato ele ganha um componente novo, acho que a população tem uma necessidade específica, e espera cada vez mais a cada mandato que se avança que você possa trazer novas soluções também”.
Durante a entrevista, ao ser questionado sobre qual seria a palavra de ordem desse quarto mandato, qual a prioridade, Eriberto respondeu que é está na escuta ativa, ouvindo o que as pessoas tem a dizer, o que resulta em estar próximo do povo.

Ampliação do PSB
Questionado como ele avalia a ampliação do PSB, que dos 37 vereadores da câmara,15 são do próprio partido e 26 da base aliada, o que aparentemente fica uma situação mais confortável para o prefeito do Recife governar nesse segundo mandato, para o postulante esse é um resultado de uma relação cordial e que o gestor tem feito um trabalho de escuta muito importante.
“Eu acho que o prefeito tem feito um trabalho de escuta muito importante. A câmara tem sempre muito papel de atuar, de altivez, de poder falar, de poder indicar, de poder está propondo, tanto que a gente ver sempre que o prefeito está atuando em algum local ele está em conjunto com um grupo político. Acho que esse resultado dele eleitoral mostra também que não foi uma vitória única e exclusiva do prefeito, ele não teve a vitória só João Campos, ele teve a vitória de uma bancada, ele teve a vitória que a própria bancada do partido dele fez um número expressivo, 15 vereadores, 40% da câmara. É um resultado que mostra que o grupo político ele anda junto, ele faz essa construção juntos”,
Como lidar com a oposição a João Campos?
Sobre algumas figuras da direita na Câmara Municipal, que mostraram que vão fazer um trabalho de oposição mais incisiva, e sobre como o PSB vai lidar com essa questão. Para o vereador, a oposição sempre existiu de maneira forte, tinha seu espaço de debate, mas talvez agora ela tenha um espaço maior através da internet. Mas o que é necessário entender, é que não se pode confundir a oposição a um partido, um líder.
“Na realidade eu acho que a oposição existia de maneira bem forte também, ela tinha o espaço de debate dela, tinha as reivindicações que elas traziam, as fiscalizações que eram feitas. Talvez a oposição agora no momento ela tenha uma inserção maior, vamos dizer assim, nas redes sociais, com o número de seguidores. Talvez isso tenha reverberamento um pouco maior, ou talvez, seja mais enfática, vamos dizer assim. Mas faz parte do trabalho, o que a gente tem que entender é uma coisa: a gente fazer oposição é um trabalho de fiscalização, é um trabalho voltado para o melhor para a cidade. A gente não pode confundir ser uma oposição a um partido, oposição a um líder, porque se for uma oposição ao João Campos aí você não está construindo o bem para a cidade”.
Confira abaixo a entrevista completa