Brasileiros apontam negligência e cobram responsabilização pela morte de Juliana Marins

A morte da brasileira foi confirmada nesta terça-feira (24), quatro dias após ela lutar por sobrevivência em um penhasco

Brasileiros apontam negligência e cobram responsabilização pela morte de Juliana Marins

Foto: Reprodução/Redes Sociais

Nas redes sociais, brasileiros revoltados com o tratamento das autoridades da Indonésia ao resgate de Juliana Marins, 26, no Monte Rinjani, apontam que a jovem morreu por negligência do parque nacional. A família da brasileira confirmou a morte na manhã desta terça-feira (24), quatro dias após ela cair durante uma trilha ao cume da montanha.

Mesmo com Juliana presa a mais de 600 metros do ponto da queda, o Parque Nacional Gunung Rinjani continuou a receber turistas. O local continuou funcionando normalmente até essa segunda (23), enquanto a brasileira lutava por sobrevivência contra as baixas temperaturas, sem água e sem comida.

Só nesta terça (24), as autoridades locais suspenderam a visitação e os passeios para intensificar a operação de resgate à jovem e evitar a aproximação de curiosos. Horas após a decisão, o corpo de Juliana Marins foi encontrado.

A família confirmou a morte nas redes sociais e a publicação reuniu uma série de críticas às autoridades da Indonésia sobre a demora na operação de salvamento. O guia que coordenava a trilha feita pela brasileira e um grupo de turistas estrangeiros também foi culpado nos comentários por deixá-la sozinha após a queda.

“E o guia? Espero que ele seja responsabilizado por essa morte. Porque, sim, ele teve culpa… Desde o momento que ele deixou a Juliana para trás e isso é considerado omissão de socorro”, cobrou um comentário.

“Se o acesso estava difícil, por que não enviaram drones com água e comida para ajudá-la a aguentar mais? Revoltante”, questionou outra pessoa.

“A mulher 1km abaixo e conseguiram resgatar o corpo, mas juraram que era muito difícil o resgate quando ela tava ainda só há 150/300m. Negligência total”, apontou uma seguidora.