Turista brasileiro agride funcionário de hotel na Argentina
O turista brasileiro foi preso acusado de agressão contra o funcionário de um hotel de luxo em Buenos Aires
fevereiro 15, 2024 - 3:27 pm
Funcionário teve ferimentos no rosto e na cabeça
Um turista brasileiro, engenheiro civil e empresário, de 52 anos, foi preso, na última sexta-feira (9), acusado de agressão contra o funcionário de um hotel de luxo onde estava hospedado no bairro da Recoleta, em Buenos Aires, na Argentina. A vítima, que trabalhava no estabelecimento há 20 anos, teve ferimentos leves, mas chegou a perder a consciência.
Segundo o jornal La Nacion, o funcionário, identificado como Gustavo Albarenga, entrou no quarto 210 do Alvear Palace Hotel para verificar e repor os itens do frigobar. Ele foi surpreendido com um chute no rosto e, antes de retomar o equilíbrio, as agressões continuaram. “Perdi a consciência. Quando me recuperei, estava com o agressor em cima de mim. Ele me agarrou pelo pescoço. O ataque terminou com a chegada do gerente e do garçom, que, após muita luta, conseguiram acalmar a situação”, disse Avarenga.
Testemunhas afirmam que as agressões só pararam quando o gerente e outro funcionário do hotel chegaram ao local para segurar o hóspede. Na delegacia, o brasileiro prestou depoimento e ficou detido por 24 horas. Sua versão dos fatos, no entanto, é diferente.
O que disse o turista brasileiro
De acordo com o agressor, sua esposa disse a ele que um homem havia entrado no quarto deles, onde também estava hospedado outro casal de brasileiros. Por mensagem de texto, a mulher do suspeito avisou que Albarenga estava revistando as malas deles. O turista brasileiro também realizou uma denúncia contra o funcionário por ter mexido nas malas sem autorização. A polícia questionou se ele deu falta de algum objeto, mas Albarenga não soube responder.
Por fim, o suspeito retornou ao Brasil, onde pode responder ao processo em liberdade. A condição determina que ele compareça a cada 45 dias ao Ministério Público, além de outras medidas. Seu advogado de defesa, Andrés Gramajo, garantiu o cumprimento das regras. Por ter acontecido em território argentino, o caso está sob responsabilidade da subprocuradora Malena Mercuriali, da Unidade de Flagrantes Leste do Ministério Público de Buenos Aires.
