Hélio dos Anjos gostou da estreia, mas diz que Náutico ainda carece de avanços na parte física

Segundo ele, o Timbu só deve estar próximo do desempenho ideal na quarta rodada

Hélio dos Anjos gostou da estreia, mas diz que Náutico ainda carece de avanços na parte física

Hélio dos Anjos avaliou com bons olhos a estreia do Náutico na Série C. Foto: Gabriel França/CNC

O técnico Hélio dos Anjos avaliou com bons olhos a estreia do Náutico na Série C, mesmo a vitória não vindo contra o Botafogo-PB, no último final de semana. Após o empate sem gols nos Aflitos, o treinador alvirrubro disse que o grupo ainda carece de avanços na parte física e de intensidade. Segundo ele, o Timbu só deve estar próximo do desempenho ideal que ele projeta, a partir da quarta rodada.

“Eu acho que no jogo contra o Brusque esse time vai estar mais homogêneo em relação a tudo. Ah, mas tem jogo antes? Tem, e nós temos que conquistar pontos. Mas acho que o meu time vai começar a ficar pronto nesse momento”, pontuou.

Antes deste compromisso, o Náutico terá pela frente duelos contra o CSA, em Maceió, e o São Paulo, pela terceira fase da Copa do Brasil, no Morumbi. Após o período de descanso no domingo, os jogadores retomaram os treinamentos nesta segunda-feira (21), marcando o início da primeira semana completa de trabalho sob o comando de Hélio.

“Eu falei para eles que, graças a Deus, temos jogos de semana a semana. Porque no domingo todo mundo pode ir para a missa, se quiser, ir para o culto, se quiser, pode ir para tomar uma cerveja, se quiser. Pode ir fazer o que quiser, e vai descansar 36 horas. Só que ninguém que trabalhou contra o Botafogo-PB fica fora do treino de reapresentação”, complementou.

O assistente técnico e filho de Hélio, Guilherme dos Anjos, complementou a análise, enfatizando a exigência da preparação física e na proposta de alta intensidade que a comissão planeja para conseguir o acesso.

“Preparação leva tempo, repetição, sacrifício muito grande por parte dos atletas, porque o atleta de alto rendimento tem que conviver muito com a dor. Então vai doer. A verdade é essa. Nós não podemos aliviar, não podemos dar muleta para o nosso trabalho. Porque vai sobrar para a gente, enquanto equipe, enquanto grupo. E eles estão muito conscientes disso”, garaniu Guilherme.