Hélio dos Anjos gostou da estreia, mas diz que Náutico ainda carece de avanços na parte física
Segundo ele, o Timbu só deve estar próximo do desempenho ideal na quarta rodada
abril 21, 2025 - 3:09 pm

Hélio dos Anjos avaliou com bons olhos a estreia do Náutico na Série C. Foto: Gabriel França/CNC
O técnico Hélio dos Anjos avaliou com bons olhos a estreia do Náutico na Série C, mesmo a vitória não vindo contra o Botafogo-PB, no último final de semana. Após o empate sem gols nos Aflitos, o treinador alvirrubro disse que o grupo ainda carece de avanços na parte física e de intensidade. Segundo ele, o Timbu só deve estar próximo do desempenho ideal que ele projeta, a partir da quarta rodada.
“Eu acho que no jogo contra o Brusque esse time vai estar mais homogêneo em relação a tudo. Ah, mas tem jogo antes? Tem, e nós temos que conquistar pontos. Mas acho que o meu time vai começar a ficar pronto nesse momento”, pontuou.
Antes deste compromisso, o Náutico terá pela frente duelos contra o CSA, em Maceió, e o São Paulo, pela terceira fase da Copa do Brasil, no Morumbi. Após o período de descanso no domingo, os jogadores retomaram os treinamentos nesta segunda-feira (21), marcando o início da primeira semana completa de trabalho sob o comando de Hélio.
“Eu falei para eles que, graças a Deus, temos jogos de semana a semana. Porque no domingo todo mundo pode ir para a missa, se quiser, ir para o culto, se quiser, pode ir para tomar uma cerveja, se quiser. Pode ir fazer o que quiser, e vai descansar 36 horas. Só que ninguém que trabalhou contra o Botafogo-PB fica fora do treino de reapresentação”, complementou.
O assistente técnico e filho de Hélio, Guilherme dos Anjos, complementou a análise, enfatizando a exigência da preparação física e na proposta de alta intensidade que a comissão planeja para conseguir o acesso.
“Preparação leva tempo, repetição, sacrifício muito grande por parte dos atletas, porque o atleta de alto rendimento tem que conviver muito com a dor. Então vai doer. A verdade é essa. Nós não podemos aliviar, não podemos dar muleta para o nosso trabalho. Porque vai sobrar para a gente, enquanto equipe, enquanto grupo. E eles estão muito conscientes disso”, garaniu Guilherme.