Cannibal lança videocast sobre cultura nas comunidades da RMR
Programa conta com cinco episódios no YouTube
maio 7, 2025 - 2:39 pm

Cannibal lança videocast sobre cultura nas comunidades da RMR. Foto: Estúdio Paulo Cavalcante
O cantor e compositor Cannibal lançou, no YouTube, o videocast Papo Cannibal. Com cinco episódios, o artista reúne conversas com pessoas de diversas áreas artístico-culturais que atuam nas periferias da Região Metropolitana do Recife (RMR).
Ativista político-social, arte-educador e escritor, o músico pernambucano estimula o fortalecimento da cultura periférica. Dessa forma, ele faz um registro e preservação das memórias, além de valorizar a identidade.
“A ideia surgiu do desejo de propor espaços de diálogos sobre arte, cultura e educação, trazendo para debate o que está sendo produzido por pessoas das próprias periferias locais. As conversas trazem memórias, vivências e exemplos de impactos de diferentes ações de arte e cultura nas comunidades”, sintetizou o cantor.
No primeiro episódio, Cannibal entrevistou artistas de peso, como Zé Brown, Fabrício Nunes da banda Plugins e Luísa Cunha da banda Odiosa. Ainda passam pelo programa as cantoras Dani Carmesim, Caetana e a comunicadora audiovisual Ignus.
Haverá também no projeto a presença do jornalista Edson Fly, que é cofundador da Caranguejo Uçá, o grafiteiro e pesquisador audiovisual José Carbonel, que fundou Manguecrew, e o vice-prefeito de Olinda, Chiquinho. Os agitadores culturais Marcos Simão e Evandro Correia completam o encontro com Cannibal.
“O Papo Cannibal tem uma pegada mais informal, com outra forma de conversar sobre arte e cultura e as suas importâncias nas periferias. A partir de diversos olhares das áreas artístico-culturais, trazemos propostas para o fomento da arte, realizações de vida com projetos autorais e desafios do presente e para o futuro”, destacou Cannibal.
Os encontros aconteceram no estúdio de Paulo Cavalcante. Este material tem produção executiva Kyra França, direção de arte e design de Taísa Ateyeh e assessoria Daniel Lima. O projeto teve incentivo público por meio da Lei Paulo Gustavo.