Após 130 dias preso, Nego Di deixa penitenciária no Rio Grande do Sul

Imagem: Reprodução/SBT RS

Na noite da última quarta-feira, dia 27, Nego Di deixou a Penitenciária Estadual de Canoas, no Rio Grande do Sul, após 130 dias preso. O humorista obteve liberdade provisória concedida pelo Superior Tribunal de Justiça até o julgamento do mérito do habeas corpus solicitado pela defesa.

Aparentemente mais magro, com o cabelo raspado e usando uma camiseta branca com a frase Deus é o maior, Nego Di foi recebido por sua advogada Tati Borsa, na porta do presidio.

Sem poder dar entrevistas, o humorista deixou o local e foi direto ao veículo que o aguardava e apenas se limitou a dizer:

“Deus é o maior. É o que eu tenho pra dizer”.

Nas redes sociais, antes da soltura de Nego Di, a advogada se pronunciou através de um vídeo e afirmou que o humorista recebeu muito bem a notícia da liberdade e estava feliz com a decisão. Momentos depois, ela postou um vídeo do momento em que ele deixou a prisão.

Mas por que Nego Di foi preso?

O ex-BBB Nego Di foi preso, no dia 14 de julho, na praia de Jurerê Internacional, em Florianópolis, Santa Catarina. A investigação contra a loja virtual do humorista identificou a prática de estelionato com prejuízo superior a R$ 5 milhões.

A Polícia Civil do Rio Grande do Sul explicou que a loja “Tadizueira” nunca entregou os produtos vendidos em 2022 e sequer possuía estoque. Mesmo assim, Nego Di movimentou o dinheiro que entrava nas contas da empresa.

Para o suposto esquema, o influenciador se beneficiava da visibilidade que tem nas redes sociais e divulgava os produtos com preços muito abaixo do mercado.

Falsa doação para vítimas de enchentes

O período mais delicado das enchentes nas cidades gaúchas foi explorado por Nego Di nas redes sociais. O humorista disparou em engajamento com ataques infundados às ações do governo federal, do governo estadual e fake news sobre a situação da crise ambiental.

Para aproveitar o momento e se autopromover, Dilson Alves da Silva Neto, o Nego Di, afirmou em um vídeo que doaria R$ 1 milhão para uma campanha virtual de arrecadação de fundos. Na época, o público elogiou o altruísmo, mas o Ministério Público do Rio Grande do Sul descobriu que, na verdade, o influenciador doou só R$ 100.

Da Redação, com Agência Estado