Aprovadas no Enem compartilham dicas de estudos que ajudaram durante o vestibular

Universitárias federais, as alunas de Gastronomia e História contaram o que ajudou a conseguir a tão sonhada aprovação

Aprovadas no Enem compartilham dicas de estudos que ajudaram durante o vestibular

Veteranas contam o que as ajudou a passar no vestibular. Foto: Ananda Brayner/LeiaJá.

Mais um ano de vestibular se inicia, e os estudantes já pensam nas melhores formas de começarem seus estudos, buscando aquilo que é mais desejado: conseguir uma aprovação no curso dos sonhos. Fazer listas do que deu certo e errado, entender novas maneiras de estudar, adotar práticas para desenvolver melhor o aprendizado. Implementar mudanças de hábitos é, de fato, muito importante. Mas você já pensou se elas funcionam na prática?

Laura Tenório (19) e Ágatha Monaliza (20) afirmam que sim. Alunas aprovadas em universidades federais, as veteranas compartilham dicas que funcionaram e podem ajudar os vestibulandos a montarem um plano de estudos mais completo para iniciar este novo ciclo com o pé direito.

Bons métodos podem levar à aprovação

Segundo Laura Tenório Arcelino, estudante de Gastronomia na Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), apesar de viver um período conturbado no terceiro ano do ensino médio, ela descobriu na repetição uma boa saída para o caminho da aprovação.

“O meu terceiro ano foi bem delicado, estava passando por questões mentais bem difíceis e mesmo sem meus pais colocarem pressão pra passar no vestibular, eu me cobrava bastante. Nunca fui muito de estudar por questões, mas no terceiro ano percebi a importância da repetição, e passei a fazer simulados no estilo do Enem na escola, uma vez por mês. Toda semana, eu fazia uma ou duas redações, e encaminhava para uma corretora. Meu método de estudo sempre foi prestar atenção nas aulas, copiar o quadro e anotar as coisas que os professores falavam. Quando chegava perto de alguma prova, eu também fazia um resumo para fixar, pois tinha prova toda semana“, relatou a discente.

Foto: Cortesia

Já Ágatha Monaliza, que estuda História na UFRPE, conta que adotar um cronograma possível foi a virada de chave para garantir uma vaga na federal. A universitária afirmou que não adianta seguir um plano de estudos que não se encaixe às realidades individuais dos estudantes.

Comecei a estudar de fato para o ENEM no meu terceiro ano, mas já tinha uma base do SSA (vestibular da Universidade de Pernambuco – UPE), então acredito que tenha ficado mais fácil. Eu estudava através de cronogramas que via na internet e adaptava para a minha realidade. Era um pouco difícil de estudar todos os dias, porque eu estudava e trabalhava, então o tempo que me restava para estudar era pela madrugada. Sinto que os cursinhos de redação me ajudaram bastante, já que a escola publica não tinha quase nenhuma base de redação, então eu acabava muito perdida nesse assunto. Fiz o ENEM pela primeira vez em 2021 e passei em Direito pelo PROUNI, mas acabei trancando e fiz novamente em 2022, onde passei em História na UFRPE. O que sinto que foi diferente entre uma prova e outra, é o fato de que, além de já ter tido uma experiência de ENEM, o que me deixou mais tranquila, tive muito apoio pra “recomeçar”, mesmo sabendo que era difícil entrar na federal. Um cronograma de estudos possível foi o que me ajudou. Eu sabia que podia cumpri-lo, e que caso não cumprisse, daria para repor de alguma forma. Também pude ter mais momentos de lazer, o que ajudou muito a aliviar a pressão e tensão do vestibular“, apontou.

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