Síndrome de Burnout: um mal a se combater nas empresas em 2024

O Ministério da Saúde divulgou uma atualização na lista de doenças relacionadas ao trabalho. Foto: Freepik

O Ministério da Saúde divulgou uma atualização na lista de doenças relacionadas ao trabalho. A relação agora totaliza 347 códigos de diagnóstico, com a inclusão de 165 novas patologias. Dentre essas, destaca-se o Burnout, também conhecido como síndrome do esgotamento profissional. Logo a doença tem potencial de ser o grande tema combatido em 2024, nas empresas.

O ministério enfatiza que esse esgotamento pode originar-se de fatores psicossociais ligados à gestão organizacional, à natureza das tarefas laborais e às condições do ambiente corporativo. Além disso, a lista teve a expansão para incluir transtornos mentais, reconhecendo as crescentes pressões e desafios enfrentados pelos trabalhadores contemporâneos.

“Essa nova postura traz importantes mudanças em relação ao tema, sendo que, a partir de agora, quem comprovadamente desenvolve essa síndrome passa a ter vários direitos previdenciários e trabalhistas a serem exercidos. Como é o caso de receber o auxílio-doença acidentário, aposentadoria por invalidez ou até mesmo indenizações vitalícias a depender da situação”, explica Dr. Vicente Beraldi, médico especialistas em medicina do trabalho da Moema Medicina do Trabalho.

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Mas o que é Burnout?

Segundo o dr. Vicente Beraldi, essa é uma síndrome, também conhecida como “síndrome do esgotamento profissional”, um distúrbio psíquico causado pela exaustão extrema relacionada ao trabalho.

Degraus até o Burnout

1. Necessidade de autoafirmação
2. Aumento da carga de trabalho
3. Desleixo com necessidades pessoais
4. Distanciamento e ansiedade crescente
5. Redefinição de valores pessoais
6. Negligência aos problemas emergentes
7. Isolamento social
8. Mudanças comportamentais preocupantes
9. Despersonalização
10. Sentimento de vazio interior
11. Intensificação de sintomas depressivos
12. Quadro de Burnout com exaustão emocional

Prevenção

1. Estabelecimento de objetivos – Definir pequenos objetivos na vida profissional e pessoal.
2. Equilíbrio entre trabalho e vida pessoal – Participar de atividades de lazer, fugindo da rotina diária.
3. Atividades físicas regulares – Praticar exercícios físicos regularmente.
4. Cuidados com a saúde mental – Evitar consumo de substâncias nocivas, não se automedicar e garantir uma boa qualidade de sono.

Diante desse cenário desafiador, é importante nas empresas ações que visem potencializar a construção de ambientes mais justos. Por meio de ações que partam das áreas de gestão e recursos humanos, e acompanhando os colaboradores, além de intensificar percepções internas e possíveis pontos a serem melhorados.

Com informações da assessoria